As marcas estão cada vez mais se posicionando a favor da diversidade e da inclusão em suas campanhas de marketing e comunicação. É comum vermos propagandas que celebram a diversidade de raças, gêneros, orientações sexuais e classes sociais, mostrando um panorama mais inclusivo e representativo da sociedade. No entanto, muitas vezes essas empresas não praticam o que pregam, mostrando um lado contraditório em sua postura.

Quando olhamos para o mundo corporativo, percebemos que a diversidade ainda não é uma realidade em muitas empresas. Por mais que elas pareçam se preocupar com a representatividade em suas campanhas publicitárias, nos bastidores a situação é bem diferente. Muitas vezes, os cargos de liderança e as equipes de trabalho ainda são predominantemente compostos por pessoas brancas, de classe média, heterossexuais e cisgênero, refletindo um padrão de exclusão e discriminação.

Além disso, a falta de diversidade também se reflete nas práticas de contratação e retenção de funcionários. Muitas empresas ainda não adotam políticas de inclusão e igualdade de oportunidades, o que acaba dificultando a presença de minorias nos seus quadros de colaboradores. Isso acaba criando um ambiente de trabalho desigual e excludente, onde as diferenças são ignoradas e não valorizadas.

Diante desse cenário, é importante que as marcas sejam coerentes com aquilo que defendem em suas campanhas de marketing. Não basta apenas falar sobre diversidade e inclusão, é preciso praticar e promover esses valores dentro da própria empresa. Isso significa adotar políticas de diversidade e inclusão, promover a igualdade de oportunidades, valorizar a representatividade em todos os níveis hierárquicos e criar um ambiente de trabalho acolhedor e inclusivo para todos os colaboradores.

É fundamental que as marcas sejam verdadeiras e autênticas em suas práticas e discursos, pois só assim poderão contribuir efetivamente para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. A diversidade é um valor essencial que deve estar presente em todas as esferas da sociedade, incluindo o mundo corporativo. Portanto, é hora de as marcas não apenas venderem diversidade, mas também a praticarem em suas ações e decisões do dia a dia.